COMO E QUANDO TROCAR?
“Se fôssemos fazer uma analogia com o corpo humano, o óleo equivaleria ao sangue do motor”. É assim que Antônio Alexandre Correia, especialista em lubrificantes da rede de postos Petrobras,
define a função dos óleos lubrificantes no motor dos nossos veículos. Se para estar com a saúde em dia é sempre bom fazer uma bateria de exames, a cada seis meses, com os nossos carros,
o cuidado não pode ser diferente
Apesar de todo mundo saber que o óleo é importante para o motor, poucos conhecem realmente a função dele. “Ele tem inúmeras funções, além de lubrificar. Protege contra a corrosão, diminui o atrito e o desgaste,
limpa o motor contra a formação de depósitos nas paredes internas. O óleo também deve resistir à sua própria degradação”, elenca Correia. A falta de atenção com essa parte pode levar a consequências mais graves.
“A falta de óleo compromete toda a lubrificação e causa desgaste excessivo, que forma depósitos levando até a quebra do motor”, aponta.
Regular o desgaste do óleo é uma das providências, porém o controle deve ser feito de maneira adequada. Assim como usar o estetoscópio não avalia completamente um corpo saudável, afirma o especialista, a famosa prática de observar a vareta do reservatório de óleo não indica completamente a boa forma do carro. “Observar a cor do óleo e passar o dedo nele através da vareta de nível não servem como parâmetro”, alerta.
Acertar em cheio é seguir as recomendações do fabricante Cada fabricante já especifica os melhores tipos de óleo para os seus produtos e também determinam o seu tempo de desgaste. Cada carro e perfil de uso do automóvel determinam seu tempo certo de troca de óleo. “Esse período envolve sempre quilometragem percorrida ou em meses de uso, prevalecendo sempre o que ocorrer primeiro. Se a recomendação de troca for de cinco mil quilômetros ou em 6 meses de uso, o que ocorrer primeiro determinará a hora da troca”, ensina Correia